O que é o Agente da Passiva?
O Agente da Passiva é um dos elementos principais na construção de frases na voz passiva. Em sua essência, ele é responsável por indicar quem realiza a ação no contexto de uma frase que está na voz passiva. Por exemplo, na frase “O livro foi lido pelo aluno”, o termo “pelo aluno” representa o Agente da Passiva, pois indica quem executou a ação de ler o livro.
Na voz ativa, o foco da frase recai sobre o sujeito que realiza a ação, enquanto na passiva o foco está no objeto que sofre a ação, e o agente se torna um complemento. Entender o Agente da Passiva é fundamental para quem deseja ter domínio sobre a estrutura da língua portuguesa, especialmente em textos formais ou acadêmicos, onde essa construção é frequentemente utilizada.
Como Identificar o Agente da Passiva
Para identificar o Agente da Passiva em uma frase, é importante observar a presença de preposições como “por” ou “de”. Na grande maioria dos casos, o agente aparece precedido por essas preposições. Vejamos alguns exemplos:
- O quadro foi pintado pelo artista.
- A música foi composta por ela.
Nos dois exemplos, as expressões “pelo artista” e “por ela” indicam quem realizou a ação, mesmo que o foco da frase esteja no objeto que sofreu essa ação (o quadro e a música, respectivamente). Esse é o papel do Agente da Passiva — dar contexto ao ato executado, sem tirar o foco principal do sujeito passivo.
Diferença entre Voz Ativa e Voz Passiva
A transição da voz ativa para a voz passiva é o que introduz a necessidade do Agente da Passiva. Quando usamos a voz ativa, a estrutura típica de uma frase é:
Sujeito + Verbo + Objeto
Exemplo: “O aluno leu o livro.”
Já na voz passiva, a construção é invertida, e o foco passa a ser no objeto que sofre a ação:
Objeto + Verbo + Agente da Passiva
Exemplo: “O livro foi lido pelo aluno.”
Essa inversão é característica da voz passiva, e o agente (quem realiza a ação) deixa de ser o sujeito principal da frase, tornando-se um complemento.
A Importância do Agente da Passiva em Textos Acadêmicos e Formais
O uso da voz passiva, e consequentemente do Agente da Passiva, é muito comum em textos acadêmicos, científicos e em artigos formais. Nesses contextos, o foco está frequentemente nos resultados de uma ação, e não em quem a realizou. Por isso, o Agente da Passiva é muitas vezes usado para dar mais formalidade e impessoalidade ao texto.
Por exemplo, em um artigo científico, é comum ler frases como:
- “O experimento foi conduzido pelos pesquisadores.”
Aqui, a ênfase é dada ao experimento, e os pesquisadores, embora mencionados, não são o foco principal. Isso ajuda a manter o tom objetivo e formal esperado nesse tipo de redação.
Quando Evitar o Uso do Agente da Passiva
Apesar de sua relevância, o Agente da Passiva nem sempre é necessário. Em muitos casos, especialmente em textos mais diretos e informais, a voz ativa é preferível por ser mais clara e objetiva. Frases na voz ativa são mais fáceis de entender e dão mais dinamismo à escrita. Assim, a escolha entre voz ativa e passiva, e o uso do agente da passiva, deve ser feita com cuidado, levando em consideração o propósito do texto e o público-alvo.
Conclusão
Entender e utilizar o Agente da Passiva corretamente é essencial para a construção de textos coesos e bem-estruturados, especialmente em contextos mais formais. Ele permite que o autor foque nos resultados e no objeto da ação, sem deixar de informar quem a realizou, quando necessário. Embora a voz passiva possa ser mais complexa que a ativa, seu uso traz riqueza e formalidade à língua, aspectos fundamentais em determinados tipos de comunicação.
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