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Concordância Verbal: A Essência da Harmonia nas Frases

A concordância verbal é um dos pilares fundamentais da construção de frases corretas em qualquer língua, especialmente no português. Trata-se da relação de harmonia que deve existir entre o sujeito de uma oração e o verbo que o acompanha. Em outras palavras, o verbo deve se flexionar de acordo com a pessoa e o número do sujeito. Quando essa concordância é quebrada, a frase perde o sentido gramatical correto e pode causar confusão na comunicação.

Neste artigo, exploraremos o conceito de concordância verbal, suas principais regras e algumas exceções importantes.

O que é a Concordância Verbal?

A concordância verbal ocorre quando o verbo em uma frase concorda em número e pessoa com o sujeito. O número pode ser singular ou plural, e a pessoa pode ser primeira, segunda ou terceira (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas). Vamos entender isso com alguns exemplos básicos:

  1. Eu estudo (sujeito: eu, verbo: estudo – primeira pessoa do singular)
  2. Nós estudamos (sujeito: nós, verbo: estudamos – primeira pessoa do plural)
  3. Eles estudam (sujeito: eles, verbo: estudam – terceira pessoa do plural)

Nesses exemplos, o verbo se ajusta à pessoa e ao número do sujeito de forma natural e fluida, garantindo que a frase esteja em concordância verbal correta.

Principais Regras da Concordância Verbal

Existem algumas regras básicas que regem a concordância verbal, as quais devem ser seguidas para garantir a correta estruturação das frases.

1. Sujeito Simples

Quando o sujeito é simples, ou seja, composto por apenas uma palavra ou núcleo, o verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa.

Aqui, “menina” é o sujeito simples no singular, por isso o verbo está no singular (“corre”). No segundo exemplo, “meninos” está no plural, então o verbo vai para o plural (“correm”).

2. Sujeito Composto

Quando o sujeito é composto, ou seja, há mais de um núcleo, o verbo deverá ir para o plural.

Note que, em ambos os exemplos, o sujeito tem mais de um núcleo (“João e Maria”, “O professor e os alunos”), portanto, o verbo está no plural (“foram”, “discutiram”).

3. Sujeito Indeterminado

Quando o sujeito é indeterminado, o verbo fica na terceira pessoa do singular.

Aqui, o sujeito não é uma pessoa específica, então o verbo permanece no singular.

4. Concordância com Pronome de Tratamento

Os pronomes de tratamento como “você”, “Vossa Excelência”, “Vossa Santidade” são pronomes que indicam respeito, mas concordam com o verbo na terceira pessoa.

Ainda que o pronome de tratamento faça referência à segunda pessoa (você, vós), a concordância é feita com a terceira pessoa do singular.

Casos Especiais e Exceções

Nem sempre a concordância verbal segue as regras básicas que mencionamos. Há casos específicos que podem gerar dúvidas e exigem atenção especial.

1. Sujeito Coletivo

Quando o sujeito é um coletivo, o verbo fica no singular, pois o coletivo, apesar de indicar várias pessoas ou coisas, é gramaticalmente singular.

2. Expressões Partitivas

Quando o sujeito é uma expressão partitiva (como “a maioria”, “a metade”, “grande parte”), o verbo pode concordar tanto no singular quanto no plural, dependendo do enfoque que se deseja dar.

Ambas as construções são aceitas, mas há uma leve diferença no foco da frase.

3. Sujeito Oracional

Quando o sujeito é uma oração, o verbo deve sempre ficar no singular.

Note que o sujeito da frase não é uma palavra ou uma pessoa específica, mas sim uma ação ou uma ideia expressa por uma oração. Assim, o verbo permanece no singular.

4. Verbos Impessoais

Verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito e, portanto, ficam sempre na terceira pessoa do singular. Um exemplo clássico são os verbos que indicam fenômenos da natureza:

Por Que é Importante Dominar a Concordância Verbal?

Dominar a concordância verbal é essencial para garantir clareza e profissionalismo na escrita e na fala. Em textos formais, a correção gramatical é um requisito indispensável, e erros de concordância podem prejudicar a credibilidade do autor.

Além disso, a correta concordância facilita a compreensão do leitor. Frases que não seguem as regras de concordância podem causar estranhamento e dificultar a comunicação.

Conclusão

A concordância verbal pode parecer um tema complicado à primeira vista, mas, com a prática, torna-se uma habilidade natural e intuitiva. Seguir as regras básicas e estar atento às exceções é o caminho para construir frases harmoniosas e claras.

Lembre-se: quando o sujeito e o verbo estão em harmonia, a mensagem flui de maneira mais eficaz. Então, na próxima vez que escrever ou falar, preste atenção na concordância verbal e veja como isso impacta positivamente sua comunicação!

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Deixe nos comentários uma frase em que você se orgulha de ter acertado a concordância verbal! E não se esqueça de compartilhar este artigo nas suas redes sociais para ajudar outras pessoas a dominarem esse aspecto essencial da nossa língua.

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