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Contação de histórias para cegos

Foto do artigo contação de histórias para cegos e contém um menino cego

Contação de histórias para cegos é uma forma de promover a inclusão, a cultura e a diversão para esse público que muitas vezes é esquecido ou marginalizado pela sociedade. Neste post, vamos compartilhar algumas dicas e experiências de como contar histórias para cegos de forma criativa, envolvente e acessível.

A primeira dica é escolher histórias que tenham uma linguagem simples, clara e objetiva, evitando termos técnicos, estrangeirismos ou expressões idiomáticas que possam dificultar a compreensão dos ouvintes. Também é importante evitar descrições excessivas ou detalhes visuais que não sejam relevantes para a trama ou para os personagens.

A segunda dica é usar recursos sonoros, táteis e olfativos para enriquecer a narrativa e estimular os sentidos dos cegos. Por exemplo, você pode usar músicas, sons de animais, objetos ou ambientes para criar um clima ou marcar uma transição na história. Você também pode usar fantoches, livros em braille, objetos tridimensionais ou texturas para que os cegos possam tocar e sentir os elementos da história. Além disso, você pode usar aromas, perfumes ou especiarias para evocar emoções ou sensações nos ouvintes.

A terceira dica é interagir com os cegos durante a contação de histórias, fazendo perguntas, solicitando opiniões, incentivando a participação e o diálogo. Isso ajuda a criar um vínculo entre o contador e os ouvintes, além de verificar se eles estão acompanhando e entendendo a história. Você também pode adaptar ou improvisar alguns trechos da história de acordo com as respostas ou as reações dos cegos.

A quarta dica é respeitar o ritmo, o interesse e as necessidades dos cegos, adaptando a duração, a intensidade e o tom da contação de histórias. Você deve observar se os cegos estão atentos, curiosos, entediados ou cansados, e ajustar a sua narrativa conforme esses sinais. Você também deve estar atento às possíveis dificuldades ou dúvidas dos cegos, e esclarecê-las de forma gentil e didática.

A quinta dica é valorizar a diversidade e a singularidade dos cegos, contando histórias que abordem temas relevantes para eles, que reflitam suas vivências, seus sonhos, seus desafios e suas conquistas. Você também pode contar histórias que tenham personagens cegos ou com outras deficiências, que sejam exemplos de superação, de coragem, de criatividade e de protagonismo.

Contar histórias para cegos é uma atividade prazerosa, gratificante e transformadora, tanto para quem conta quanto para quem ouve. É uma forma de ampliar os horizontes, de despertar a imaginação, de estimular a emoção e de promover a inclusão. Esperamos que essas dicas possam inspirar você a contar histórias para cegos e a fazer parte dessa aventura às cegas.

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